Armas falsas e estratégias de enganação na Segunda Guerra Mundial

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Durante a Segunda Guerra Mundial enganar o inimigo poderia ser tão decisivo quanto vencê-lo numa batalha. Para isso os contendedores usavam a criatividade para iludir seus oponentes e criar falsas impressões, tendo utilizado meios para enganar através de objetos e cenários falsos. A malandragem de guerra envolvia a elaboração de sofisticados artifícios como veículos infláveis, armas que não tinham efetividade destrutiva, soldados e até cidades “fake”. Os exemplos eram curiosíssimos.

Canhão inflável: A única explosão que poderia causar seria dele mesmo caso a borracha fosse rompida ou enchido demais.
Canhão inflável: A única explosão que poderia causar seria dele mesmo caso a borracha fosse rompida ou enchido demais.

Além de tanques e outros veículos de borracha que serviam para criar a ilusão de que os comboios militares eram maiores do que realmente costumavam ser (o gif acima demonstra criações do exército dos EUA), valiam outras armações como sistemas de som que reproduziam estrondos de explosões e ruídos de veículos terrestres e aviões inexistentes, que provocavam terror entre os inimigos que achavam que estavam diante de forças que não poderia enfrentar ou conter (clique e confira).

Até em ataques aéreos os Aliados empregavam paraquedistas falsos para influenciar uma perspectiva enganadora do volume da ofensiva através do emprego de bonecos (que os norte-americanos chamavam de Oscar e os britânicos chamavam de Rupert). E, claro, é conhecido o emprego em larga escala de navios falsos para despistar os nazistas por ocasião da execução estratégica do Dia D.

Outra curiosa aplicação da falsidade foi realizada para esconder as instalações da Boeing (que produzia significativa parte das aeronaves de guerra dos EUA), em Seattle. Com receio de um bombardeio alemão, uma cidade falsa de 25 hectares foi inteiramente foi montada sobre a fábrica

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