O Gigante de Cardiff tornou-se famoso a partir de sua “descoberta” em 1869 por trabalhadores que realizavam uma escavação. O “homem petrificado” media mais de 3 metros de altura e ficou em exibição atraindo pessoas que acreditavam que a estátua propositalmente colocada no local era, de fato, o que sobrou de um ser humano gigante. A fraude enganou muita gente e multidões viajavam para ver o colosso petrificado – pagando ingresso ao dono da fazenda onde ele foi “encontrado”. Muitos chegaram a acreditar que se tratava de uma criatura bíblica citada no Gênesis 6:04, onde está escrito: “Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos (…)”. Na verdade era pura provocação por parte do autor da fraude, um ateu convicto, que realizou uma aposta que visava comprovar que fiéis levavam passagens bíblicas ao pé da letra. A brincadeira deu certo e o zombador chegou a lucrar mais de 37 mil dólares ao vender o objeto da fraude para uma instituição. A fraude continuou convencendo muitos crédulos mesmo após cientistas atestarem que o suposto gigante era uma escultura recente.
Um empresário do entretenimento chegou a oferecer 60 mil dólares pela estátua, mas a oferta foi recusada pelos novos donos e uma réplica do tal gigante foi realizada para também ser exposta e continuou atraindo milhares de visitantes em Nova York. A criação da cópia mobilizou até processo judicial.


O fato é que a fama do Gigante de Cardiff foi reduzindo progressivamente, mas suas duas versões continuam em exibição.