O “Circo de Horrores”

Condições físicas tidas como grotescas e anormais despertam reações variadas e ao longo dos tempos os aspetos diferentes da normalidade despertaram medo, repulsa e até serviram como atração em espetáculos. No século XIX os “shows de horrores” foram populares a despertaram curiosidade em todas as classes sociais também em cidades “civilizadas” da Europa e dos EUA. Havia público que pagava para ver pessoas com doenças sérias e deformidades físicas graves como se fossem meras atrações circenses. Fetos com anomalias também eram exibidos em vidros para atender a um curioso público de gosto mórbido. Mas não eram somente de humanos que estes shows sobreviviam, pois também expunham animais com deformidades genéticas, fraudes e enganações notórias ou algumas muito bem montadas.

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Um dos diversos “Homens Elástico” que eram vistos em espetáculos.
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Myrtle Corbin possuía quatro pernas e dois conjuntos de órgãos genitais femininos.
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Anne Leek juntou-se a um espetáculo para poder ganhar a vida.
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Príncipe Randian nasceu sem braços e pernas era capaz de se barbear, enrolar cigarros e tinha bastante autonomia considerando sua condição.
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Um bebê com hipertricose era atração em um circo de Nova York.
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Eddie Masher, “O Esqueleto”.
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Jo-Jo – “o menino com cara de cachorro” – também tinha hipertricose.
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Felix Wehrle, o “Homem Elástico”, poderia esticar a pele dele porque tinha Síndrome de Ehlers-Danlos.
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Lionel – “o menino com cara de leão” – padecia de hipertricose.
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A “Mulher Pé Grande”: Fanny Mills provavelmente tinha a doença de Milroy, que causou inchaço nas pernas.
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O italiano Frank Lentini, que nasceu com três pernas, foi para os EUA em busca de trabalho e sucesso como atração de circo.

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