O cara invadiu a França, tocou o terror e sitiou Paris e acabou ficando por lá de vez porque o rei Carlos III decidiu firmar um acordo de paz com ele, acordo que envolvia o controle do norte do reino e o casamento com a princesa Gisella.
Convertido ao cristianismo, o agora católico (Primeiro) Duque da Normandia ou ainda Rollo I da Normandia fixou assentamentos e fez com que outros grupos vikings invasores ficassem longe da França. O feudo governado por Rollo prosperou mais do que a maioria dos outros feudos franceses (e muito mais do que qualquer outro domínio Viking fora da Escandinávia – ou mesmo lá). O Ducado da Normandia foi tão poderoso que reis franceses subsequentes morriam de medo da possibilidade de serem derrubados pelos descendentes de Rollo.
Enquanto Ivar e sua turma tentaram dominar a Inglaterra até serem derrotados pelo rei Alfredo O Grande, a Dinastia Normanda que reinou sobre a Inglaterra foi descendente de Rollo, pois o sexto Duque da Normandia, Guilherme II da Normandia derrubou a Dinastia de Essex e foi coroado rei. Na sucessão das linhagens reais inglesas descendentes de Rollo estão os Plantagenetas, os Lencastres e os Iorques, que foram derrubados pela Dinastia dos Tudors. Com o fim dos Tudors um ramo escocês da linhagem normanda assumiu a coroa inglesa e com a Dinastia dos Stuarts os genes de Rollo voltaram ao trono, continuados pelas misturas com a Dinastia de Hannover que, por fim, renderam a atual Dinastia de Windsor.
Ah, claro, as uniões dinásticas europeias geraram várias misturas que acabaram colocando Rollo nas árvores genealógicas de monarcas de vários reinos do continente.
Então cadê Ragnar ou Ivar agora? Rollo foi o cara e pronto!
PS. Rollo não era parente de Ragnar, nem se conheceram (seja lá qual rei dinamarquês tenha sido o “Ragnar histórico”). O pessoal da série inventou isso.