As narrativas sobre criaturas misteriosas meio-homens e meio-lobos, os populares lobisomens, não são novas. Casos de assassinos seriais eram suscetíveis de gerar no imaginário das pessoas a associação entre os criminosos a alguma condição fantástica que os qualificavam como espécies de “lobos humanos” (licantropia). Alguns “lobisomens” ficaram famosos.
A Inquisição chegou e lidar com um caso curioso envolvendo lobisomens. Três indivíduos foram acusados em 1521 na cidade de Poligny, na França. Um viajante certa vez foi atacado por um lobo e para se defender atingiu o animal e lhe provocou um ferimento. Após ferir o animal selvagem, o homem acompanhou o rastro de sangue que ele deixou enquanto fugia e percebeu que o tal rastro seguia até uma cabana, onde encontrou um homem ferido e ensanguentado sendo amparado por sua mulher. O viajante comunicou o incidente às autoridades, que foram em busca do suposto lobisomem, identificado como Michel Vedun. Após torturas, Verdun confessou que era um lobisomem, que possuía um pacto com o Diabo, que cometia crimes e comia carne de suas vítimas, afirmando ainda que possuía dois cúmplices nas mesmas condições. Os três lobisomens foram executados sumariamente.
Ainda na França no Século XVI, um indivíduo chamado Gilles Garnier aterrorizou muita gente que acreditava que ele se transformava em lobo e matava crianças. Garnier era na verdade um recluso assassino em série que praticava canibalismo e foi capturado após o desaparecimento de um menino, sendo em seguida queimado vivo por habitantes revoltados da cidade de Dole em 1573.
Em 1598, em Paris, um assassino brutal causou tanto pânico que muitos acreditavam que ele se transformava em lobo para atacar pessoas. Era o caso do “Alfaiate Demônio”, que foi preso pelo assassinato de várias pessoas de uma mesma família e em cuja residência foi encontrado um barril repleto de ossos humanos. Enquanto era executado, a besta-humana pronunciou blasfêmias e ameaças – o que acrescentou ainda mais temor aos assustados habitantes atormentados pelo suposto lobisomem.
Em 1685, na cidade bávara de Ansbach (atual Alemanha), um lobo aterrorizava a população que acreditava que o animal era um ex-prefeito da cidade e o bicho foi caçado, morto e depois vestido com as roupas daquele que era acusado de ser a fera. A carcaça vestida do lobo ficou em exibição na cidade.
Além desses, vários outros casos curiosos foram registrados na Europa dando conta da existência de criaturas híbridas que misturavam características humanas e caninas. Vários indivíduos alardearam possuir tais característica e muitos foram acusados da mesma condição, o que acabou popularizando as temíveis figuras dos lobisomens ao longo dos anos.
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Eu até que não acredito em lobisomem, mas que existem pessoas comuns que possam agir como tal é bem possível.
Abs
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