deusa Hathor era uma das divindades mais celebradas do Antigo Egito, sendo venerada ainda por povos próximos e assimilada ou adaptada em outras culturas. Ela era a deusa do amor, da beleza, da alegria e da música e dança, além de protetora da maternidade, figura ressaltada diante dos momentos de felicidade e prazer da vida.
Seu principal centro de adoração era Dendera, onde foi construído um magnífico templo honrando a deusa, costumeiramente representada com características antropozoomórficas, como uma mulher com chifres ou orelhas de uma vaca, podendo ainda ser apresentada com a cabeça de uma vaca e até inteiramente com a aparência do animal. As vacas eram associadas à fertilidade e nutrição, qualidades valorizadas como muito benéficas e vitais, conferindo à deidade um apelo muito favorável que atraía enorme simpatia e apreço por parte do povo.
Ela estava associada à Ra, o deus-sol, que providenciou sua vinda à Terra para proporcionar alegria à existência humana. Sua relação com Ra variava conforme as tradições e narrativas mitológicas, pois ela era citada como filha ou como esposa e mesmo mãe da divindade solar, sendo frequentemente reconhecida como o “Olho de Ra”, irradiando a benevolência do poderoso deus iluminado. Ela e Isis compartilham alguns atributos como protetoras da maternidade e da infância e alguns cultos devotados a ambas eram idênticos.
Os egípcios acreditavam que Hathor inspirava, por meio da música e dança, um estado de ânimo que aproximava os homens e os deuses. As festas e banquetes eram ainda celebrações nas quais Hathor era homenageada, promovendo risos e satisfação porque a alegria era uma dádiva divina que a amada deusa concedia. Sua presença animadora foi vivenciada por outros povos, pois os núbios também adoravam a agradável deusa do Egito, que inspirou ainda outras manifestações divinas entre os cananeus e fenícios.


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