Mansa Musa ou Musa I foi rei do Império do Mali, na África Ocidental, de 1312 até 1337. O Mali já era imponente e próspero por ocasião da nomeação de Musa para reger o império ao lado de Abubakari II, seguindo um costume de preparar o sucessor na condição de co-governante ao lado do legítimo titular do trono e também assumindo a condição de substituto imediato quando o imperador tivesse algum impedimento. Ela acabou assumindo de vez o trono quando Abubakari II resolveu encarar uma aventura que pode tê-lo- feito ir parar na América antes de Cristóvão Colombo, mas no fim das contas – seja lá até onde ele chegou -, o imperador oficial nunca mais voltou para o Mali. Depois de herdar o poder, adotou o título de “Mansa”, que significa “rei” e empreendeu esforços para ampliar as atividades comerciais e os domínios do império, o que também resultou no controle de mais fontes de riquezas, sobretudo ouro e sal. Durante seu reinado, o Império do Mali passou a incluir importantes novos centros como Gao e estendeu as fronteiras para incorporar os atuais Senegal, Gâmbia, Guiné, Níger, Nigéria, Chade e Mauritânia. O Mali (e seu imperador) basicamente controlava o valor do ouro em todo o Mediterrâneo, o que afetava bastante a Europa também.
Um fato especialmente notável na biografia de Mansa Musa é a condição de sua incrível riqueza. Em uma peregrinação que fez para Meca para reverenciar ao Profeta Maomé, Musa foi acompanhado por uma comitiva gigantesca de cerca de 60 mil pessoas (entre soldados, escravos e outros serviçais, simpatizantes, sacerdotes) e transportou uma quantidade espantosa de ouro. No caminho, parou no Egito e distribuiu tanto ouro entre a população pobre que isso acabou gerando efeitos duradouros sobre economia local, pois a injeção de excedentes de ouro em circulação gerou também uma crise inflacionária como consequência.
Com a fortuna acumulada, Musa I realizou importantes investimentos em obras, na construção de mesquitas (consta que o Mali ganhava um novo templo pronto a cada sexta-feira de seu reinado) e em instituições educacionais. A cidade de Timbuktu virou um importante centro urbano e polo cultural. Mansa Musa foi sucedido pelo seu filho, Maghan I. A prosperidade de Mali contrastava com a situação da Europa, que lidava com pestes e guerras internas. Estudos contemporâneos indicam que a fortuna de Mansa Musa era tamanha que ele pode ser considerado o indivíduo mais rico que já existiu. O montante estimado de sua riqueza ficaria, segundo análises, em cerca de 400 bilhões de dólares atuais.
Imagens inspiradas no Império do Mali geradas pela IA Midjourney:












[…] Mansa Musa, o imperador africano reconhecido como o homem mais rico de todos os tempos […]
[…] um tempo no Reino de Granada, até decidir ir para o africano Império do Mali, onde conheceu o rei Mansa Musa, se impressionou com a riqueza do nobre e ficou escandalizado com a liberdade das mulheres de lá. […]
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