Valéria Messalina foi a terceira esposa do imperador romano Cláudio e era conhecida por seu comportamento licencioso e por instigar intrigas assassinas na corte. Ela era de origem de uma respeitável família romana e era parente do imperador Augusto por meio de seu pai e de sua mãe, sua mãe era neta de Marco Antônio, enquanto seu pai era Valerius Messala Barbatus, cônsul e membro de confiança da casa do imperador Calígula. Casou-se com Cláudio antes de ele se tornar imperador, e eles tiveram dois filhos, Otávia e Britannicus.

Era reconhecida por ser uma mulher bonita e sedutora, mas também era acusada por seus detratores de ter uma conduta promíscua e de ter vivido como prostituta antes de ser imperatriz. Aliou-se aos secretários libertos de Cláudio para dominar o imperador e satisfazer sua avareza e luxúria. As façanhas sexuais de Messalina contribuíram para sua queda de várias maneiras. Ela foi acusada de dormir com homens de classe baixa e de gostar de práticas consideradas inadequadas para uma respeitável matrona romana e muito menos de uma imperatriz. Chegou participou de uma competição com a prostituta Cila para ver quem transava com mais pessoas em uma noite… e venceu com 25 parceiros. Ela dirigia um bordel no próprio palácio imperial, abastecido com mulheres da elite. Além desses escândalos, ela chegou a se casar com um de seus amantes enquanto o imperador estava fora de Roma.

Sua desgraça ocorreu quando foi acusada de participar em uma conspiração para derrubar Cláudio e acabou sendo condenada a morte por isso. Sua má fama acabou também fazendo com que seu nome acabasse virando sinônimo da palavra prostituta.